Não deixe seus livros parados na estante. Troque seus livros com 200 mil leitores. Participe!

CADASTRE-SE

VERSO ANTIGO

Luis Quintais
(0) votos | (0) comentários

Sinopse
A sua poesia tem, no entender do crítico António Guerreiro, um carácter elegíaco e musical, da ordem do canto”, revelando-nos um espaço interior do mundo”, ( prefiro sempre o que não vi no que vi” – Aquário, p. 17). São versos que convocam o pensamento” na procura do infinito, que é apenas uma sugestão (?), num tempo que passa e que está suspenso. E neste exercício de desconcertante solidão” que anuncia o que se perdeu ou passou, nesta linha débil que nos prende à memória, à vida, mesmo em poemas que podem parecer ter um carácter, diríamos, mais antropológico, de memória deste nosso tempo, como no poema Janja, Norte da Bósnia, onde se descreve a destruição provocada pela guerra ( Muhidin K. regressou à sua aldeia / (…) // Temerário, vinha retirar das cinzas o que ainda era possível, (…) // (…)Reparou / nos cães mortos, nas figuras que se escondiam, irreconhecíveis e // irreconhecendo-o.”, etc. o pathos está lá: a parte I desse poema termina Reparou / nos seus cinquenta e sete anos / e chorou calado.”Refiram-se ainda as evocações ou leituras” de poetas que pertencem ao seu edifício de pedra”. Um eco” de António Franco Alexandre, e Milosz, Auden, Gunn, Bernardin, Nobre, Crane. As mesmas pedras, / imoderadas sílabas. / Símile o arremesso.”

Categoria
Editora Livros Cotovia
ISBN-13 9789727950041
ISBN 9727950043
Edição 1 / 2001
Idioma Português
Páginas 74
Estante 0  0  0   0
Sua estante
0% chance de ser solicitado

CADASTRE-SE


AVALIAÇÃO DO LEITOR
Já leu o livro? Comente!

Quero comentar sobre este livro