Sinopse
Aqui, políticas e ações são vistas como contingentes e contextuais, pois estão imersas em ambientes organizacionais compostos de entes socialmente complexos, pluridimensionais e multideterminados que são as organizações, o que implica que o seu curso e os seus resultados não são plenamente controláveis nem sempre tecnicamente racionais. O argumento básico do livro é de que as organizações restringem o controle e a racionalidade técnica das ações, circunscrevendo-as em determinadas condições sociais, políticas, cognitivas, culturais e ambientais das organizações. Assim, quem age organizacionalmente tem limitadas condições de previsão, planejamento, controle e avaliação dos resultados e tem de enfrentar, permanentemente, o problema de legitimidade das ações. Argumenta-se também que a forma de atuação organizacional pode ter efeitos sobre o tipo de desenvolvimento a ser promovido, pois as condutas e as estruturas organizacionais são elementos-chave para um desenvolvimento que esteja centrado nas pessoas, que invista na aprendizagem e nas capacitações como meios para a construção da liberdade, da democracia e da realização humana.