Sinopse
A arte, e a poesia de modo muito particular, acalma o que de humano existe na gente. Em meio aos ofícios do cotidiano, aos atropelos dos anseios menos avisados às emoções, a poesia toma de sôfrego para si a incumbência de tocar os indivíduos e escancarar para o mundo uma corrente de sensações. Nada como dantes, tudo como agora, em estado de um acontecendo. POÉTICOS vai tecendo sua métrica no encontro com o outro, como imaginar uma gotícula d'água escorrendo pelo fio e que só vai assumir certa plástica no momento da chegada. Embebidos de suas poesias, os poetas Marli Silveira e Luiz Coronel apresentam uma obra carregada de sonhos, depositando suas expectativas nas páginas abertas alentadas pelos olhares que fazem ser, afinal, a escrita. Escrevo, talvez escrevamos, por absoluta desatenção.