Sinopse
A sensação que fica é de fim da linha. O Pira está nas mãos de Deus, por falta de algo mais palpável para se estar. Não é questão de descrença, muito pelo contrário: é crença demais, substitui o espaço destinado às garantias, essas, inexistentes. Não vou mentir: o álcool, o sexo e o baseado nunca vão deixar de ser boas formas de fugir daqui, ainda que provisoriamente. Eu vou de baseado, a Mari vai de William Bonner. No coração selvagem da periferia cada um tem seu tesouro secreto, guardado a sete chaves, confiado só a quem se mostra merecedor de confiança.