Sinopse
Nessa obra singular, Édouard Dujardin introduz a técnica do "monólogo interior", extensivamente usada depois por James Joyce em Ulisses (1922).Por conta (creio eu ) do livro ser da fase simbolista do autor, é frequente a confusão da técnica por ele inventada (monólogo interior) com procedimentos utilizados por expressionistas alemães e escandinavos.A consagração do livro à memória de Racine, supremo romancista de almas, também é algo interessante...No mais, como disse James Jouyce em entrevista à The little review em 1920: "...o leitor se instala, desde as primeiras linhas, no pensamento do personagem principal e é o desenrolar ininterrupto desse pensamento que, substituindo completamente a forma usual de narrativa, mostra a ação da personagem e o que lhe acontece. De resto, leia Les lauriers sont coupés."