AME. SE NÃO DER, SONHE

Palavras escorregadias e pensamentos incansáveis fizeram mão e mente rabiscar o que não é possível estampar nos dias. O reflexo da janela cegou não só o autor, mas também seu peito frágil, faminto pelo desconhecido... Suas estreitas paixões dançam em forma de comemoração quando um novo amor aparece, e quando esse amor se vai, despencam poemas do telhado. O que pode, ou deve ser o amor, se não um desfiladeiro desconhecido, embriagado de incertezas? O que pode ser a dor, se não a ressaca do desfiladeiro incerto? Ame. Se não der Sonhe!, pode parecer uma flor opaca para visões corriqueiras, porém são aves e borboletas que habitam o céu, cenário da imaginação de seu escritor. Suas linhas curtas burlam a palidez do meio dia! Sensibilizam. Distraem e destroem.