Sinopse
Já lá se vão tantos anos, conheci o amigo José Prates naquela Universidade de Brasília das multimilitâncias e degredos. Não me ocorria, como agora, só lê-lo em O Tropeiro e o Menino, dimensão muio maior do degredo que nos movia - rapazes sertanejos iludidos rumo a novos tempos eticamente derretidos em que o Tropeiro não sobreviveria. Os antigos falavam da ética do espírito guardiã da sanidade. Lições das estendidas universidades dos sertões: 900 pousos de 30 viagens são hoje quase improváveis, tal como se tornaram míticas as de Ulisses.Neste livro há heranças imemoriais, o relicário de um tempo que passou, guardado nas memórias do Menino, que envelopa o pai e os extintos sertões nas dobraduras da história.(Paulo Bertran)