O SILÊNCIO DOS MIMOS BRANCOS
Daniel Dobbels
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Sinopse
Jean Dorcy, em Á La Rencontre de la Mime, faz a seguinte observação a respeito dos mimos brancos (Debureau, Séverin...): "Com cada intérprete a arte desaparece". Assim é. Mas pode-se imaginar o fim da pintura com a morte de Cézanne ou Rembrandt? Esta é a pergunta que Daniel Dobbels responde aqui - de forma histórica, filosófica, ao longo de digressões sobre essa arte do mimo, que só aparentemente é pobre. Conhecemos a resposta prática: foi preciso esperar Étienne Decroux, o pai da mímica moderna, que formou Barrault, Marceau... Para que os instrumentos sobrevivessem ao criador e permitissem o florescimento da arte do mimo, ele criou uma gramática corporal. Mas a arte de Decroux e Barrault que ilumina Les Enfants du Paradis [O Boulevard do Crime] é secreta e raramente visível. Daí a importância desta edição. O livro é acompanhado por um DVD, que permite, ver Étienne Decroux em movimento.