Sinopse
Em uma região esquecida do interior da França, uma mulher luta contra seus demônios: ao mesmo tempo que abraça a exclusão, deseja pertencer; que almeja a liberdade, sente-se aprisionada; que anseia pela vida familiar, quer botar fogo na casa.Casada e mãe de um bebê, ela se sente cada vez mais sufocada e reprimida, apesar de o marido aceitar seu estranho comportamento. A condição feminina, a banalidade do amor, os terrores do desejo, a maternidade e a brutalidade inexplicável de levar seu coração com o outro para sempre esse romance aborda todas essas questões com uma intensidade crua e até mesmo selvagem.É impossível sair ileso de Ariana Harwicz: em um texto corajoso que explora os efeitos desestabilizadores da paixão e da sua ausência, imerso na psique de uma protagonista feminina à beira da loucura, Morra, amor tem uma prosa irreverente e um lirismo sem remorsos, constituindo uma experiência de leitura viciante.O livro foi adaptado para o teatro na Argentina e em Israel e teve grande reconhecimento da crítica internacional. Publicado originalmente em 2012, é a primeira parte de uma trilogia involuntária, chamada por Harwicz de trilogia da paixão, tendo em vista que os três livros exploram a relação entre mães e filhos. Dela também fazem parte os romances La débil mental (A débil mental), de 2015, e Precoz (Precoce), de 2016. Harwicz também é autora de Degenerado (2019).