Sinopse
Transmídia pode existir sem narrativa? Qual a função do autor nas histórias fragmentadas em meios digitais? A produção do fã em outras plataformas faz com que uma história seja transmidiática? Podemos considerar a cidade como plataforma narrativa?A série "Alice" (HBO Brasil) nos ajuda a entrar no espelho - da tela da TV - para entender as questões dessa convergência midiática que ao invés de trazer uma televisão que desaparece em meio ao ciberespaço, ressurge reconfigurada, remediada, trazendo novos processos de exibição e fruição com seus produtos remixados.Estamos diante de um fenômeno - transmidiação - que tem nos seus próprios objetos vetores reconfiguradores, o que é o caso desta série em estudo. Alice aciona uma situação de reconfiguração enquanto reclama flancos abertos na conceituação que Henry Jenkins faz ao longo de doze anos de publicações sobre o conceito de transmídia, que tentamos refletir nesta obra sobre uma televisão fluida, como o espelho da Alice de Lewis Carroll.