Sinopse
O juiz de uma pacata cidade do interior paulista, casado e pai de dois filhos, é promovido a um posto na Capital na década de 60 e torna-se alvo da repressão política do regime militar, quando se apaixona por uma jovem integrante de um movimento de esquerda. Esse amor proibido é o ponto de partida de 'Viva Te Coso, Morta Não', onde o leitor é conduzido, em uma narrativa hábil e fluida, ao sombrio período da ditadura militar dos anos 60 e 70, ao mesmo tempo que acompanha o conflito ético e existencial de João Roberto, personagem central da história. O título do romance refere-se a uma antiga superstição, segundo a qual não se deve costurar roupa vestida em uma pessoa viva - ato comum ao se preparar um morto para o funeral. Para evitar má-sorte, quando necessário, a pessoa que costura deve dizer três vezes viva te coso, seguida da resposta daquela cuja veste está sendo costurada, morta, não -, explica o autor.