Sinopse
O livro tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião. Analisa a figura de Lampião situada no contexto histórico e no ambiente em que viveu. Busca identificar o que é verdade e o que não passa de fantasia e mito. Investiga as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro. Destaca os principais precursores de Lampião. Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados: Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe.Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.Expõe por fim as versões acerca de sua morte, assinalando a forma como foi extinto o cangaceirismo no Nordeste, até a morte de Corisco, o último cangaceiro.As fontes da pesquisa são citadas com precisão e rigor. No final do livro há um adendo com as árvores genealógicas de 49 famílias nordestinas: as famílias de Lampião, de Maria Bonita, de Corisco e de outros cangaceiros famosos, bem como as famílias dos grandes coronéis do Nordeste, além da árvore genealógica de Antônio Conselheiro e do Padre Cícero, com destaque para a família de Jerônimo de Albuquerque e da Linhagem da Casa da Torre.