Sinopse
Há sempre um livro, sempre. Embora alguns digam: o importante é a editora, o autor, ou a arte, no fim a sempre um livro,a obra. Que se torna o livro, a obra. Orgânico, com textos trabalhos à exaustão por seus autores, a palavra tratada como uma bomba nuclear. Frágil e ao mesmo tempo explosiva, qualquer micro-descuido pode provocar um apocalipse. Enredos habitando o espaço e o tempo, o agora e o ontem, a não data. Narrativas extraídas do sumo, o exemplo de que, para dizer, o suficiente é o suficiente. Ponto. Personagens que estão aí, por todos os cantos do mundo, desde sempre tentando resolver o enigma primordial: quem sou? O que é tudo isso aqui? Eles sabem, não há como ter tudo, não há como manter todos os anéis e, em alguns momentos, me, todos os dedos. Do que se livrar? A arte é feita de sombras. Dos medos o menor é resultado de uma empreitada coletiva, onde ponto de confluência é a concisão e o dedo na ferida. Literatura para que está disposto a encarar muita luz na cara, ou o breu.