PROIBIR ESTÁ PROIBIDO: A LUANDA QUE EU VIVI

“Três dias encerrada em casa ouvindo os tiros e as explosões que não deixavam nenhuma dúvida de que a cidade estava sendo palco de uma ação de guerrilha urbana...” Assim começa Proibir está proibido (A Luanda que eu vivi), um relato inquietante e, acima de tudo, inédito. O ponto de vista do conflito que devastou a cidade de Luanda narrado através das experiências de uma jovem modelo, recém-casada e com uma bagagem cheia de sonhos e ilusões, que deixa para trás uma vida bem-sucedida para seguir, por amor, ao homem que a levará a Angola. A Luanda, no pior momento. Acompanharemos, através de suas memórias, o calor da batalha nas ruas de uma cidade que se torna imperceptivelmente protago­nista da micro-história de uma brasileira que se sentiu parte da cidade de Luanda desde a primeira vez que pisou ali. E através das anotações manuscritas em um diário, viveremos quase em direto, o medo, o silêncio, o sabor agridoce do ódio, do fana­tismo e dos mal-entendidos. Mas, acima de tudo, vamos perceber o amor que essa cidade, essas pessoas, aquela terra sabiam dar a ela e que ela, com este livro, quer retribuir. Proibir está proibido conta uma história verdadeira, que não é habitual. Fora do circuito de romances históricos, nos faz viver os anos dourados de um casal que luta para se estabelecer em um canto daquela África que, de uma maneira ou de outra, se apega aos corações e se enraíza para sempre.