Sinopse
Nos textos de Patrícia, vislumbrei um pouco sobre nós – mulheres fortes. Em cada página, que lemos, percebemos a dificuldade da escolha de um
caminho, por vezes solitário, tendo apenas um livro como companhia.
Trajetória cheia de desafios e decisões difíceis a cada curva. De um lado a mulher culta e de personalidade forte, do outro a fragilidade dos sentimentos. De um lado a independência financeira e, do outro, a inevitável terceira jornada.
Contudo, percebe-se que enxergamos além da superfície – o âmago, por vezes gerador de angústias e incertezas que não nos desviam do objetivo desejado.
Algumas de nós nem se dão conta das inúmeras tentativas de manipulação até mesmo do próprio inconsciente.
Uma obra, por vezes, liberta... Não... feministas não precisam rasgar as roupas íntimas, elas nos pertencem. Nosso patrimônio é mais forte e se localiza na imaginação, no conhecimento, no pensamento e na alma. E, em tais domínios, não há roubo ou invasão.
Versailles, espelhos dourados, corpetes apertados ou frágeis sorrisos não nos iludem. Identifico-me com a autora em sua sobriedade, sem ostentação, lucidez de pensamento e a notável força de sua voz.