Sinopse
Como se dá a relação entre empregado e empresa? E porque essa dinâmica interfere nos resultados e na reputação de uma companhia? Responder a esta questão é debruçar-se sobre os meandros da Comunicação Interna. Mas, antes disso, é preciso perguntar: existe, de fato, uma comunicação que possa ser chamada de interna? Para os autores desta obra a resposta é um ousado não. Simplesmente porque nenhuma informação, dado ou situação que ocorra dentro do perímetro de uma empresa ficará restrita aos seus muros. Isso, simplesmente, é impossível, porque o público interno é (sempre foi e sempre será!) cidadão do mundo. A diferença hoje em dia é que a abrangência do discurso de cada empregado expandiu, e muito. E para ele não faltam assuntos a serem compartilhados: um e-mail às avessas do chefe; não encontrar o departamento médico que mudou de sala; saber da crise financeira da companhia através dos jornais; não conseguir uma resposta clara quanto ao seu pacote de benefícios; ou mesmo ter o projeto ao qual se dedicou descontinuado pelos entraves burocráticos. Tudo que o empregado vivencia na empresa é, para ele, comunicação. E na soma dos mais diversos fatores é que ele irá elaborar sua percepção (boa ou ruim) sobre o local de trabalho. Acontece que percepção é imagem – que ele forma e dissemina a todos os demais públicos. Não importa o tamanho da empresa, o tipo de instituição ou a natureza dos negócios: desta lógica, nenhum CNPJ escapa.