AS CRÓNICAS DE DUBIÁ, ATO II PARTE 1: ARIER E A CASA À BEIRA DO RIO

Além das Cordilheiras existe um Reino chamado Tyraknart. Para esta terra em tempos imemoriais, emigraram os Narts, seguidos, séculos mais tarde, do povo Tyrak. Anos de conflitos e tratados de paz, forjaram uma grande nação que por três mil anos reinou soberana no mundo ocidental. Na Era dos Condados Unidos, um súdito do Reino, trouxe à nação a crença da força sinistra. Em pouco tempo Tyraknart ficou conhecendo o mal surgido das profundezas de uma distante montanha. Uma aliança foi selada com a força voraz que prometia poder e glória ao fiel seguidor. Enquanto o povo corria atrás de riquezas, prazeres e fama a entidade avançava impiedosa e cruel. Em meio a este cenário tenebroso, um grupo de adolescentes recebe a missão de levar à mensagem da Luz à Dubiá. Ao mesmo tempo Nizus de Ritros, encontra à beira da estrada de Nizenna um objeto aparentemente sem valor. Pelo Reino, o rapaz será enviado numa importante missão. Um dia, Nizus descobre que o objeto que ele leva consigo pertenceu ao Eudorico, o justo e celebrado rei de Tyraknart. “Com este objeto se compra o Reino todo”, foi dito ao jovem. Profecias legendárias se tornavam realidade e lobos foram vistos em Ragis. O que o povo não sabia é que tanto o grupo que partiu à Dubiá, quanto o precioso objeto e mesmo os lobos, faziam parte de uma mesma trama contada em sete atos. Como disse o conde de Grubba: “Toda ficção, pelo menos em partes, é baseada na vida nossa; baseada na fraqueza, na miséria e nas dores de cada um de nós.”