Sinopse
As palavras compõem um convite, ou então uma passagem, que nos permite viajar não só no espaço, mas também no tempo. Acompanhado da nostalgia dos relatos de aprazíveis memórias, o autor nos apresenta às inusitadas aventuras que decoraram sua infância, abrangendo, conjuntamente, conhecimentos linguístico, histórico e etimológico. Enquanto vemos, cheiramos, ouvimos e sentimos o Corda, com a ingenuidade de um jovem, somos também constritos a refletir sobre a inutilidade da nossa exorbitante cautela. Afinal de contas, de que adianta nos preocuparmos com o que passou se não há como mudar? E com o que virá, se nem sequer existe? Com a sabedoria obtida em inúmeras vivências intrigantes, o autor alega o imensurável, ainda assim subestimado, valor do presente. O livro é uma excursão que nos apresenta a índios, animais, parentes, amigos, desconhecidos, florestas, rios, casas, morros, igrejas. Os contos passados são vividos por todos nós, que arriscamos viajar ao Castelo de Giz e suas redondezas arborizadas, afastadas do progresso avassalador, para explorar, despreocupados, os prazeres da liberdade e da inocência de ter um mundo inteiro a ser descoberto.