Sinopse
Como pode uma ancestralidade ser contemporânea? Se pergunta Maysa Miranda no Prefácio deste livro. É que aqui existem poemas que se agitam e se rebelam face aos problemas sócio-políticos do país. Mas não são poemas radicalmente militantes, espécies de panfletos prontos a refletir uma realidade cruel de injustiças. Eles não se negam a expor as vicissitudes de nossa vida, mas operam com uma argucia própria à poética moderna. Aquela poética heterogênea, desdobrada em muitas vozes, mesclada de sotaques agudos, nascidos de confrontos diversos em constante transformação.