NOITES EM CLARO

“Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um.” (Mario Quintana) Sempre achei que a poesia nos livra da loucura ou viaja através dela, a loucura. O poeta sabe o peso que há nas palavras e sabe nas mal traçadas linhas que  cabe a ele, poeta, enxergar além do que a vista alcança. É assim que o poeta Eduardo, mais que poeta é irmão das palavras que sabe usa-las a favor do amor, da solidariedade, da fraternidade e também contra o açoite. A palavra do poeta Eduardo nesses tantos poemas nos mostra o tempo todo que é o amor que tece a fio da vida e da morte. A palavra do poeta desafia, a palavra do poeta provoca e se torna o alimento sagrado do sopro da inspiração. Então é chegada a hora, abra o livro do poeta Eduardo com muito cuidado e carinho pois que tem nessas páginas a história e a memória de uma vida toda e beba cada palavra, cada vírgula e cada silêncio, eis aí a poesia em estado de encantamento. Seja pois um encantamento.  Renê Ruas