ORGANIZAÇÕES ESPETACULARES

É a vida que imita a arte ou a arte que imita a vida? Thomaz Wood tenta responder a partir da análise de filmes clássicos como Citzen Kane (Orson Welles); Lawrence of Arabia (David Lean); Goodfellas (Martin Scorcese); entre outros, e de obras contemporâneas, enfocando o crescente surgimento do homem-ficção na sociedade moderna, o esforço pelo culto da aparência e da celebridade. Ressalta que nos últimos anos, o mundo das organizações ganhou ares de palco, de luzes e cores, um universo onde a imagem é mais importante que o conteúdo. Na organização do espetáculo os grandes líderes estão constantemente empenhados em transformar situações complexas e ambíguas em questões solúveis. O lixo sensacionalista que hoje impera na mídia é medido pela capacidade de personagens da vida real gerar o auto-espetáculo, tanto na atividade política quanto na empresarial.