Sinopse
Examinam-se os escritos da teoria da justiça de Rawls, da juventude à sua maturidade, confrontando com os principais comentadores e críticos que avaliaram a neutralidade de seu liberalismo político (Sandel, MacIntyre, Taylor, Habermas, Forst, Vallier, dentre outros). A esfera pública rawlsiana é secularista ou aberta à religiosidade? Esse livro apresenta e examina os principais escritos de Rawls, desde seus primeiros artigos, passando por Uma teoria da justiça (1971), os artigos da década de 80, as mudanças de O liberalismo político (1993), e as reformulações posteriores. Para cada estágio da produção rawlsiana, examinam-se comentadores e críticos que suscitaram questões relevantes à neutralidade, a exemplo dos comunitaristas Sandel, MacIntyre e Taylor, bem como os debates posteriores com Habermas, Forst, Vallier, dentre outros. O liberalismo político consegue ser neutro e inclusivo com modos de vida não liberais? A esfera pública, nos moldes rawlsianos, consegue ser aberta à cooperação da religião?