Sinopse
Lançamos uma nova voz para dialogar com os discursos da área: a Perspectiva Sócio-Histórica, na qual o surdo é visto de forma singular e constituído socialmente e historicamente. A língua de sinais não é objeto de posse e só terá sentido na dialogia. Portanto, mais do que a escolha por uma língua, interessa-nos a possibilidade de diálogo. Cada língua possui uma estrutura subjacente independente da modalidade de enunciação, seja esta auditivo-oral ou viso-espacial. A língua oral e a língua de sinais não constituem uma oposição, mas sim, línguas diferentes e igualmente possíveis para que as interações dialógicas aconteçam. Esperamos que relações sociais efetivas sejam levadas em conta, independentemente da língua ou das características biológicas, que a dialogia seja, então, um direito respeitado em português, em Libras e em qualquer outra língua.