EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE

A abordagem educacional do século XXI insiste e resiste em acompanhar todas as transformações sociais trazidas pela tecnologia, novas mídias, diálogos, conflitos globais e regionais. Essas forças encontram-se intimamente ligadas à prática, onde encontram obstáculos que vão desde a bagagem cultural inserida comunitariamente dentro de uma sala de aula até a construção de novos diálogos, conteúdos, fatores governamentais e comportamentais. Como proposta primordial, a distribuição dos capítulos na obra visa a facilitar e inspirar a prática educacional cotidiana, temáticas amplamente discutidas nas mídias e que também estão enraizadas, cada uma a seu modo, na percepção familiar e comunitária dos indivíduos. Ainda que essa abordagem esteja inteiramente ligada ao saber individual, é na prática coletiva e nas vivências que ela se constrói e busca maneiras de estar sempre em reconstrução e, de certa maneira, isso é uma consequência da velocidade informacional, de trocas, difusões e atitudes. Há exigências de profissionais que não são docentes no cotidiano escolar, como psicólogos, assistentes sociais e demais terapeutas para lidar com temas que fogem à formação do docente e à sua prática. Essa realidade apresenta bem a era educacional que se configura no contexto brasileiro. Como lidar com essas realidades que estão a todo tempo acontecendo bem abaixo de nossos olhos? Como suas próprias convicções, interesses e estilo de vida estão relacionados a elas? Como propor uma discussão que não seja vista como teorias políticas, mercadológicas e que possa acabar gerando traumas morais e específicos tantos nos alunos, quanto no próprio ensino? Como reformar o ensino numa visão panorâmica sem medir os aspectos intrínsecos de escolas e regiões? Como o profissional docente lida com essa proposta? À parte, como desenvolver a criticidade e o debate sadio numa era de disputas de ideias e concepções? Dialogar, antes de tudo, implica transformação, geração de novas informações e ideias. Perante as exigências lançadas a realidade educacional, cultural e social, a mais difícil é realizar esse trabalho buscando meios de sobreviver à realidade em que vivemos.