Sinopse
"Bata palminhas, filho!" "Por que ele não bate palmas como as outras crianças?" "O que está acontecendo?"O que poderia ser um detalhe se mostrou um jeito de ser um jeito que trouxe consigo um diagnóstico: autismo.E com o diagnóstico do Vinícius, Kassiane partiu para o abraço, não apenas do seu filho, mas do autismo como causa.Nas mídias sociais, compartilhando sua experiência (ou melhor, sua inexperiência), em pouco tempo o discurso sincero de Kassiane se juntou a outras vozes, em sua maioria de mães, construindo uma importante rede de apoio e enfrentamento dos estereótipos acerca das crianças atípicas, como dizer que o autista não sorri, não faz carinho, não ama, não se expressa, não sabe sair "do seu mundo".Palmas, pra que te quero? é uma narrativa que empodera as mulheres porque apresenta a maternidade de maneira libertadora, sem as fantasias ilusórias que as desumanizam e enchem de culpa. Uma maternidade em que o amor imensurável pelo filho não exclui os momentos de negação, raiva, barganha, reclusão, medo do desconhecido e luto pela perda do filho idealizado.Num tempo em que a busca por aprovação parece ser a norma, que o olhar do outro ousa nos definir e que a sociedade teme e exclui as singularidades, Vinícius tem muito a nos ensinar.E quanto às palmas, para que a gente as quer mesmo? Quem precisa delas?