Sinopse
Não sei para onde vou. Sei que não vou por aí! é o título de uma das crônicas publicadas na obra Cotidiano e transcendência, de Carlos Fernandes, que o leitor tem agora em mãos. A frase é inspirada no poema Cântico negro, do poeta português José Régio, e se refere, nas crônicas políticas deste livro, ao fato de que a personalização do poder não diz respeito ao domínio exclusivamente institucional e, sim, à psicologia coletiva. Daí, porque Carlos não vai por aí, ele busca sempre outros caminhos, outras formas de compreender o mundo, as circunstâncias concretas do nosso tempo presente para além dos lugares-comuns tão amplamente divulgados e discutidos em tempos de redes sociais.