Sinopse
Com ELEFANTES EM ISOPOR AZUL a autora nos leva por um mergulho no abismo dos sentidos, explorando os secretos recantos das palavras para criar uma obra densa, cujas camadas vão se revelando a cada nova leitura. Entre o real e o metafísico, entre o sagrado e o mundano, entre o onírico e o simbólico, Pollyanna Furtado constrói um universo poético muito particular, com cenas em desalinho em meio a memórias nubladas, silêncios ruidosos e sóis noturnos e desde a estranheza do título somos também acompanhados pelas mais diversas quimeras em forma de animal: o tigre que pisa macio sobre o poente, a raposa da fábula de Esopo, o gato se esticando no sofá, até encontrarmos, no meio de um labirinto de mistérios, a resposta em forma de verso: A poesia é uma serpente / que agarro pela cauda. / Se vou pela cabeça, / ela me dá o bote.