RESGATANDO A HISTÓRIA DE NATIVIDADE DA SERRA

Este trabalho foi escrito pelo pesquisador José Valdecir dos Santos, e vem preencher uma lacuna há muito sentida no nosso município. É um trabalho que focaliza Natividade da Serra em seus 120 anos, sobre vários aspectos: origens, habitantes, os poderes constituídos, etc. O livro mostra que os primeiros habitantes de Natividade foram os índios que moravam na região. Tamoios, Guaranis e Tupis Guaranis. O primeiro povoado que surgiu foi o Bairro Alto e, bem depois, o primeiro vilarejo, chamado de: Povoação do divino Espírito Santo do Rio do Peixe. Vamos encontrar neste livro as principais figuras, como o desbravador Coronel José Lopes Figueira de Toledo e seus filhos; como surgiram os bairros; a formação da cidade; presidentes da câmara; a criação da prefeitura; incluindo o filho ilustre, Mestre Cesídio Ambrogi! A bonita história da auto sustentação da cidadezinha até o desaparecimento completo de sua urbe, na década de 70, com a construção da Barragem do complexo Paraitinga/Paraibuna. Como acontece com muitas inspirações, aquele impulso de escrever um livro” teria ficado apenas no desejo se eu não tivesse recebido o Título de Cidadania Nativense, em 5 de julho de 2008, pelo Decreto Legislativo Nº 60, de 20 de junho. Durante a minha fala, após agradecer tão honrosa homenagem, disse que pretendia fazer algo em prol do município. Mas o quê, como? Estas eram perguntas que fazia a mim mesmo, sem encontrar respostas, até que conhecendo duas páginas na internet, Taubaté das Antigas” e Redenção através do Tempo”, decidi que iria criar uma para Natividade. Teria por título Resgatando a de Natividade da Serra”, pois preencheria uma lacuna histórica que existe: fatos e fotos. O que começou como brincadeira foi a cada dia ganhando corpo, e hoje estamos com um acervo de mais de cinco mil fotos, milhares de visualizações e é curtida internacionalmente!Aquele velho sonho foi tomando conta de mim e, numa das homenagens que recebi do Departamento de Educação conheci a Editora Casa Cultura. E a partir daí o que estava somente nas telinhas saiu para as páginas deste livro que servirá futuramente como fonte de pesquisas, pois os remanescentes estão passando e chegará um dia que não haverá mais quem possa falar da maravilha que foi Natividade da Serra; citando Cesídio Ambrogi, meu vilarejo – um cromo estilizado...”