NAVIA (VIAGENS NA FICÇÃO)
Teresa Duraes
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Sinopse
A minha mãe conseguiu sobreviver a mais um parto e o meu pai mandou matar um borrego em agradecimento aos Deuses. A minha vida foi consultada nas entranhas do animal. Eu, quinta filha de Enide e Arcio, ainda sem consciência do que me acabara de acontecer, tive um futuro pouco promissor. E para que as agruras com que me iria deparar ao longo da minha vida fossem o mais esbatidas possíveis, recebi o nome de Navia, divindade das águas e das fontes, onde a vida germina, onde a esperança reside.Os tempos eram muito instáveis. Vândalos, Alanos e Suevos atacavam em vários pontos na Gallecia e os Romanos não os detinham. O império afundava-se lentamente, o povo andava desconsertado, cada vez mais escasseavam os alimentos. Lia-se a reocupação nos rostos, nas gentes que vinham em marcha de fuga das terras onde as batalhas se instalaram.