Sinopse
Se consultarmos qualquer dicionário, perceberemos que o conceito de hemisfério está sempre atrelado à ideia de metade: "cada uma das metades da Terra", "cada uma das metades do cérebro e do cerebelo", "metade de uma esfera"...Contudo, os Hemisférios de Paulo Curió não se relacionam com metades, mas, antes, com a ideia de completude, plenitude, afeto e amor. Trata-se de um livro que se revolta contra a superficialidade e a liquidez (no sentido de Bauman) dos relacionamentos contemporâneos. Curió, nestas páginas, revela-se um observador atento e minucioso daqueles pequenos fracassos e alegrias que fazem parte da vida de cada um de nós. Lê-lo será também um simbólico ato de revolta.