Sinopse
Vítima da agitação política dos primeiros tempos da República, Afonso Cláudio valeu-se das páginas da História da Literatura Espírito-santense para decorrido quase um quarto de século, esclarecer algumas confusas ocorrências daqueles dias, quando, enfermo, teve de deixar o governo.Primeiro governador republicano, desejou logo superiormente o apaziguamento de divergências entre capixabas que podiam vir a ser úteis ou assimiláveis ao novo regime. Com essa preocupação, escolheu os nomes da comissão que deveria elaborar o anteprojeto da Constituição. Apoiado nesse ponto pelo Partido Republicano, reunido a 23 de maio de 1890, descontentou a companheiros, como Antônio Aguirre e Bernardo Horta, que, por isso, teriam resignado os cargos de vice-governador.A 18 de julho de 1890, esses dois republicanos, com Aristides Freire, a quem, morto o coronel Coutinho Mascarenhas, coubera a chefia do Partido Conservador na Monarquia, atendendo a um apelo do barão de Monjardim, antigo chefe liberal, constituíram a União Republicana Espírito-santense. No mesmo mês, surgiu o Partido Republicano Construtor, tendo no diretório central Muniz Freire, Domingos Vicente e Henrique Coutinho, assim como Constante Sodré, no do norte; e, no do sul - Joaquim Pinheiro.