Sinopse
Olinda Beja: a mulher do seu País do Tchiloli, que sempre quis e soube amar, e sobre o qual achou por bem um dia apontar-nos o dedo, em linguagem que só a sua poesia sabe dizer: Bô Tendê? Hoje, ela traz-nos a boa graça de mais este belíssimo e precioso caderno de poemas, dedicado à sua terra, às gentes e às coisas do seu torrão natal. Água Crioula: Nome antigo do rio e da zona onde bem perto deu os primeiros passos, fazendo juz, se calhar, às saudades que nunca deixaram de povoar-lhe o coração de crioula, levada de tenra idade da sua terra quente para as serras do frio. Em toda a poesia da Diva, nascida em Guadalupe e residente em Batepá, há a permanência viva da musicalidade, da palavra cadenciada e sonora, porque ela própria além de escrever também gosta de subir ao palco para cantar e encantar, ao declamar com viço e sabor poemas seus e de outros autores. Nesta nova colectânea continua presente o seu profundo apego à terra que a viu nascer e para onde deseja voltar
Armindo Vaz de Almeida