NOVA ANTOLOGIA POÉTICA

O primeiro livro individual de Ruy Espinheira Filho, Heléboro, publicado em 1974,foi definido por Carlos Drummond de Andrade como "poesia concentrada e de sutil expressão". Com o aparecimento de outros livros, inclusive de ficção, prosseguiu o autor conquistando leitores e alguns dos principais prêmios literários do país - como o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa (As sombras luminosas, 1981), o Prêmio Rio de Literatura (Ângelo Sobral desce aos infernos, romance, 2º lugar), o Prêmio Ribeiro Couto (Memória da chuva, 1998, poesia), o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (Elegia de Agosto e outros poemas, 2006) e o Prêmio Jabuti - 2º lugar (Elegia de Agosto, 2006), tenso sido ainda duas vezes finalista do Jabuti (Memória da chuva, 1997, e Sob o céu de Samarcanda, 2010), mais duas do Prêmio Nestlé (O rei Artur vai à guerra, 1986, novela juvenil, e Memória da chuva, 1997) e do Prêmio Rio de Literatura, em 2018, e indicado ao Prêmio Portugal Telecom (Sob o céu de Samarcanda, 2010, poesia, e A casa dos nove pinheiros, 2013, poesia). Ruy teve seu poema infantil A guerra do gato (2005) selecionado pelo programa Minha Biblioteca, da Câmara Brasileira do Livro e do Governo de São Paulo. A antologia Para onde vamos é sempre ontem (2014) foi considerada, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), dos melhores publicados no Brasil naquele ano, participando do catálogo da Feira do Livro de Bologna e incluído no acervo básico da FNLIJ. O último livro de Ruy Espinheira Filho, Babilônia & outros poemas, finalista do Prêmio Rio de Literatura, em 2018, foi publicado pela Patuá em 2017, complementando Noite alta e outros poemas (2015) e Milênios e outro poemas (2016), ambos da Patuá, e a obra reunida - Estação infinita e outras estações - que a Bertrand Brasil lançou em 2012. E agora esta Nova antologia poética, a sexta de Ruy Espinheira Filho, a quarta por ele mesmo selecionada. As demais foram organizadas por Sérgio Martagão Gesteira, que ainda assina o ensaio introdutório (Melhores poemas. São Paulo: Global. Direção de Edla Van Steen, 2011), e Leo Cunha, também autor da introdução e da entrevista (Para onde vamos é sempre ontem. Curitiba: Positivo, 2014).