Sinopse
quando menos é mais"quase sempre menos é mais, desde que se tenha o que dizer: a síntese é para aqueles que apostam no quanto trabalho deu criar um big bang. é preciso acumular o máximo de energia para que ela exploda e, tão ampla, ocupe uma totalidade.Pedro Tostes nos vem com este "o mínimo". ah, leiam: é um máximo. neste livrinho cabem a solidão de um ser humano inteiro, a sua rebeldia, a sua resignação e um lirismo fundo retirado da tragédia diária - existencial, política, afetiva - que é viver. mas como o mínimo poderia pesar assim? não pesa, porém, é denso. Tostes sabe manejar bem um dos grandes mistérios que a poesia domina: o paradoxo.nos poemas de "o mínimo" a melancolia prevalece, mas não sobre o humor. com delicioso jogo de linguagem, tão em consonância com seu próprio tempo, Pedro Tostes demonstra habilidade, talento e estudo nesta pequena grande coletânea. sensibilidade que capta o mundo com os olhos argutos e alegres da criança, que permanece, mas teve que crescer." (Adriane Garcia)