Sinopse
A vida é fonte permanente de material para a criação do poeta. Mas quem é o poeta? Para Fernando Pessoa, o poeta é um fingidor. Na verdade, não importa "quem" é o poeta, mas sim a sua "função" no mundo. Cecília Meirelles enfatiza essa função: "... Não sou alegre nem triste: sou poeta". E colocando-se à disposição da arte o poeta é um instrumento que sente. Com seus sentidos aguçados, ele segue pela vida captando sensações, saboreando sem pressa as experiências do cotidiano, porque o verdadeiro poeta sabe, como afirma Paulo Leminski, que sentir é muito lento.