Sinopse
Floresta Amazônica no gol: Ópera de Arame, Pelourinho, Praça da Liberdade e Praia de Iracema formam a defesa. No meio de campo, time escalado com Serra Gaúcha, Praia de Pipa, Praça dos Três Po- deres e Galo da Madrugada; Avenida Paulista e Pantanal no ataque. Técnico: Cristo Redentor. Este timaço titular, tão difícil de ser escalado graças às centenas de atrações que o Brasil oferece para todos os gostos, para todos os tipos de público , certamente seria candidato a qualquer título. Entre 12 de junho e 13 de julho de 2014, eles serão alguns dos deslumbrantes cartões-postais que o país apresentará ao planeta, durante a disputa da Copa do Mundo. Doze cidades espalhadas de Norte a Sul receberão os 64 jogos da competição esportiva mais aguardada, de quatro em quatro anos, pelos brasileiros. Escolhidas no fim de 2007, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Salva- dor, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro vivem, desde então, a expectativa do apito do árbitro para a bola rolar. Para atender a milhões de visitantes e bilhões de telespectadores mundo afora, dezenas de bilhões de reais estão sendo investidos, em sua esmagadora maioria pelas três esferas de governo. Afinal, o país do futebol não quer dar olé! apenas dentro de campo. Todos os esforços estão sendo feitos para que o Brasil, suas cidades-sedes e deslumbrantes atrações façam deste um Mundial inesquecível. Para cada cidadão brasileiro, especialmente para aqueles que vivem nas cidades escolhidas, a Copa do Mundo terá um significado ainda maior. Além do legado esportivo, todos esperam que os investimentos na organização da Copa deixem como herança para as gerações futuras a melhoria da qualidade de vida, com serviços públicos mais eficientes e infraestrutura renovada. Exemplo disso são os elevados recursos destinados à remodelação do sistema viário e à modernização do sistema de transportes, principais focos de investimento nas cidades-sedes e respectivas regiões metropolitanas. Se tais gargalos na estrutura deste gigante em expansão chamado Brasil forem resolvidos, sediar o Mundial já terá valido a pena, antes mesmo de craques como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar começarem a desfilar em nossos gramados. Gramados que hoje passam por uma grande transformação. São quatro novos estádios em construção, cinco em reforma e outros três em reconstrução. Instalações que, depois do mês da Copa, vão poder alavancar o futebol nacional, principalmente os clubes, uma paixão nacional, desde que geridas com profissionalismo. Templo histórico do futebol mundial, o Maracanã receberá a final, repetindo o acontecido em 1950. Uma chance única para que o fatídico Maracanazo como ficou conhecida a derrota brasileira na decisão contra o Uruguai, na quarta edição da Copa do Mundo dei- xe de ser um fantasma para os brasileiros. O Brasil foi campeão na Suécia em 58, no Chile em 62, no México em 70, nos Estados Unidos em 94 e na dobradinha Japão/Coreia em 2002. Que os gringos nos perdoem, mas nada irá se comparar com a conquista do hexa por nós no quintal de nossas casas.