Sinopse
Ao elaborar a fenomenologia dos mapas mentais que orientam os caminhos de navegação do homem da Amazônia, mais do que transpor para as malhas epistêmicas uma experiência vital para o ser social da Hiléia, a autora nos convida a pensar a relação do homem-mundo nesta região para além da medida mecânica que informa a elaboração convencional das cartas geográficas. A geograficidade nos mapas mentais transposta nesse instigante exercício fenomenológico, e mais ainda, ontológico, nos mostra que é possível e fecundo desviar-se das dicotomias e dos modelos por demais seguros de objetivação da Amazônia.