Sinopse
O Fascismo assim como o nazismo alemão de Adolf Hitler ou quaisquer outros regimes totalitários que visam exterminar grupos que eram estabelecidos distintamente como inimigos não pode ser tratado apenas como algo datado e, portanto, representado historicamente pelo governo italiano de Benito Mussolini, mas deve ser ponderado a partir de outras dimensões para além da política institucional e através do entendimento acerca dos modos de subjetivação e, portando, da constituição dos sujeitos, orientados a partir daquilo que Staney (2018) chamou de política do nós e eles. Todavia, o que estou chamando de fascismo tropical ou a brasileira, a partir de uma construção teórica e analítica orientada pela tradição pós-estruturada, deve ser entendido principalmente como uma racionalidade hipermilitarizada nortada pela guerra e desinformação, mas, principalmente, orientada, pela cega e inquestionável a uma autoridade, respeitando absolutamente às hierarquias, independente de serem inconstitucionais.