Sinopse
OS Escritos de Vitória, já no seu 14º volume, sempre teve, não se sabe bem por quê, um tom saudosista.Autores convidados, em sua maioria, se sentiram tentados a relembrar o passado. Ao falarem, por exemplo, de clubes, bares, cinemas, escolas, o que veio a cena foram: o Clube Vitória nos seus áureos tempos, o Bar Marrocos, o Cine Politeama, o Colégio São Vicente, com seu velho mestre Kosciuszko Leão...E, assim, a Vitória do passado vem sendo contada em prosa e verso.-Só passado? - perguntam alguns leitores.A resposta aqui está: "Vitória do Futuro"!Numa guinada de 180°, o Conselho Editorial resolveu provocar os autores e obrigá-los a repensar Vitória, não só a do presente, mas projetá-la, também, para o futuro.Mas, ainda assim, umas escorregadelas...Para falar do futuro, houve quem não se contivesse para suas reminiscências, mantendo o tom nostálgico desta publicação.Agarrados ao passado, passearam antes pela Vitória das brincadeiras de rua, das peladas, dos quintais com pés de cajá, goiabeiras, mangueiras, abacateiros da infância despreocupada e livre de antigamente, para, só depois, projetá-la para o futuro.Com razão o poeta que disse: "Infância, essa prisão perpétua..."Conclusão: a nostalgia tomou conta dos nossos autores.Será um mal da ilha ou um mal do século?Em compensação, a "Vitória que vi, vejo e verei": visão de passado, presente e futuro.E a Vitória de hoje, dinâmica, realizando seus sonhos, preparando o futuro em "I have a dream"... As opiniões abalizadas de Arlindo Villaschi Filho, Alvaro Abreu, Renata Hermanny de Almeida e Lília Mello.E se o passado ressurge em muitas páginas, capixabas "Com o pé no futuro" mostram uma constante preocupação com a memória da cidade. Ainda neste número, bom humor e imaginação em Francisco Aurélio, Miguel Depes Tallon, Carlos Tourinho, Carol Abreu... E boas gargalhadas com Milson Henriques.E, como o futuro "Adeus, pertences", ao final da leitura deste volume uma pergunta há de ficar no ar:"E aí, Dona Vitória?"