Sinopse
"Mens sana in corpore sano". "O importante nãp é vencer, e sim competir".Estes são apenas dois pensamento imortalizados pelo esporte, lembrados neste livro, ao longo dos textos que se sucedem, escritos por gente que tem vínculo, direto ou indireto, com Vitória e sua história esportiva.Os textos que você vai ler falam de praticamente tudo que se relaciona com os esportes praticados na nossa cidade. E que acontecem fora dela, mas protagonizados por gente daqui. Em síntese, é mais um painel que cai como luva nos propósitos dos Escritos de Vitória.Há, por exemplo, a história do Fluminensinho. Um clube com nome carioca mas tradição bem capixaba. Nascido e crescido no Centro e dono, em passado não muito distante, de uma longa coleção de títulos conquistados no futebol de salão, hoje chamado de futsal.Há também escritos sobre os Jogos Praianos. Sobre a vela, futebol, remo etc. Do remo, muita coisa. Pois ele representa muito não apenas em nossa história, mas principalmente em nossa tradição de vitórias. João Arruela Maio, um dos maiores campeões dessa modalidade no Espírito Santo em todos os tempos, brinda-nos com um depoimento emocionado. Também emoção pode ser encontrada na pequena entrevista feita com o ex-prefeito Adelpho Poli Monjardim, um nonagenário apaixonado pela cidade. Um ex praticante de esportes.Há o texto do governador Vitor Buaiz. Com as recordações do Centro da cidade, das turmas e da sadia prática esportiva de então. Há muitos outros trabalhos doados com amor.Esporte, se você não sabe, é democracia pura. Une o rico e o pobre, o jovem e o velho, gente das mais diversas correntes políticas, todos no afã da vitória, todos correndo atrás de um título, um troféu, um simples abraço. O futebol e o remo, das modalidades existentes, talvez sejam os ainda mais democráticos. Sobretudo o primeiro. Para pratica-lo, basta o chão no qual pisamos e, quem sabe, uma bolinha de meia.Por isso Escritos de Vitória tem um encontro com o esporte. Com os textos, fotos, ilustrações, desenhos, conto deste livro. Com a emoção que ele contém. Sim, porque é impossível mostrar duas pessoas ou dois grupos de pessoas enfrentando-se, na sempre sadia prática esportiva, sem que isso contenha emoção. E ela se traduz nas mais diversas formas. Até mesmo, como dissemos no início, na máxima "o importante não é vencer, mas sim competir". Um velho dito, nascido com as Olimpíadas modernas. Um consolo, um carinho de vencedor para derrotado, um sofisma que não ofende mas, ao contrário, homenageia. Mesmo quando nós todos sabemos que ninguém compete só por competir, mas sim pelo sonho de vencer.Este livro é uma vitória de Vitória.