A ESCRITA DO SINTOMA
Ivan Correa
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Sinopse
Portador de uma mensagem e, portanto, de uma significação, o sintoma satisfaz ao mesmo tempo um gozo obscuro, refratário ao sentido. Se nós o amamos mais do que a nós mesmos é porque ele é nossa marca singular dos primeiros traços linguajeiros que marcam o corpo: a abordagem lacaniana do sinthoma dá conta desta positividade irredutível. Porém, para desembaraçar o sintoma, a análise lança mão de palavras, de significantes, ou seja, de semblantes. Estes semblantes sobre os quais o sujeito neurótico se apoia são referências estáveis: o Nome-do-Pai, o falo e o objeto a formam um ternário que é também um tripé teórico.