Sinopse
Jogador de técnica apurada e espírito aguerrido, Sadi Schwerdt marcou época com a camisa do Sport Club Internacional nos anos 1960. Foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Brasil nas temporadas de 1967 e 1968. Nesta autobiografia, Sadi reconstitui polêmicas de seu tempo de jogador, como a disputa entre futebol-arte e futebol-força e o episódio controverso no qual perdeu a condição de capitão do time colorado. Além disso, expõe a guerra de vaidades que dividia a delegação da seleção brasileira em excursão à Europa em 1968. Sadi se revelou um líder combativo, que enfrentou de peito aberto situações de injustiça e descaso protagonizadas por dirigentes, treinadores e jornalistas de seu tempo, buscando sempre preservar princípios e comportamentos que julgava os mais corretos. Capitão da equipe colorada de 1966 a 1969, Sadi mostra na condição de protagonista os bastidores da década perdida, período em que o Internacional investiu mais na construção do Beira-Rio do que no departamento de futebol. Conta também a reconstrução do clube que, após a inauguração do estádio, se consagraria como tricampeão brasileiro, de 1975, 1976 e 1979. O capitão de uma equipe não representa apenas os colegas e o treinador. Ele é também representante da própria instituição simbolizada pelo escudo da camiseta que veste. Diria que, em última instância, o capitão representa os milhões de torcedores que expressam a força da paixão humana pelo esporte mais popular do mundo. Sadi Schwerdt