Sinopse
No livro, Régis Lopes desenvolve estudos sobre as relações entre história, literatura e memória, a partir das narrativas sobre a tortura do decorrer do período ditatorial inaugurado em 1964. Ao propor uma abordagem que, em princípio, não hierarquiza relações entre factual e relato fictício, o livro trabalha com o "conteúdo na forma".Entende-se, porém, que não é suficiente apenas partir dessa constatação, porque a própria divisão entre o fato e a fábula é móvel, na medida em que aí são fabricadas legitimidade para o que é ciência e o seu "outro".