ALGUNS INFINITOS
Joao Mode
(0) votos | (0) comentários
Sinopse
Há uma ordem quase imperceptível que rege coisas e acontecimentos díspares. Um enredo que se dá sob a forma de eventos discretos e interligados como o tilintar incessante das garrafas do caminhão de bebidas em sua rota noturna, lembra? A lista é infi nita, a começar pela marcha impertubável das formigas dentro de casa, a parede que descasca revelando que, por debaixo, há ainda uma outra casca e mais outra e outra ainda, as nuvens de pó que vagam pelo chão dos ambientes, o cheiro dos jasmins-do-ca bo, o nanquim dos cafezinhos tomados pela metade e que constrata com a pele lisa e láctea das xicrinhas de porcelana... Fenômenos efêmeros, afeitos e invisibilidade. Serão, talvez, acontecimentos erráticos, mas se assim nos parecem é porque também nã o nos damos conta da frequência com que se dão. O mesmo acontece quando os designamos "misteriosos", essa com a qual os enviamos para a sombra.