Sinopse
Embora a imagem da Igreja apresentada pelo Concílio Vaticano II tenha valorizado sua face espiritual e misteriosa, esta face é ainda um desafio àquela fé que tende apenas à visibilidade estrutural da Igreja. A exposição que segue refletirá na imagem mistérica da Igreja Esposa de Cristo, a sua identidade comunional, essencial para a unidade com o plano salvífico de Cristo, indispensável para solidariedade do Povo de Deus no Corpo Místico de Cristo. O estudo parte da hipótese fundamental de que o Concílio Vaticano II não valorizou em profundidade as dimensões teológicosistemáticas da esponsalidade, enquanto imagem mistérica da Igreja; nuances que parecem ter o potencial para servir de base epistemológica para o diálogo a respeito da comunhão eclesial, na teologia e na Igreja, com vistas ao processo de evangelização do mundo contemporâneo.