Sinopse
Poderia definir-se o destino do cristão como uma vocação para amar. Dorothy Dohen, que em seus escritos se notabilizou pelo profundo toque humano de suas reflexões, caracteriza nesta obra o que de algum modo é o cerne da vocação cristã. Em sucessivos capítulos, vai estabelecendo um processo de integração que ilumina os recantos da alma, sempre a partir do “mandamento novo”.
Estuda a pobreza, que torna o homem livre para amar; a oração, que é a linguagem do amor; a solidão e a frustração, que são fenômenos de vidas mirradas no individualismo; a alegria e a paz, consequências diretas de uma caridade plena; a maturidade espiritual, que é o resultado de uma vida comprometida com o amor, sob o impulso e o estímulo do Espírito Santo e da Senhora.
Exemplificados com detalhes caseiros, com considerações serenas e leves, pontilhadas de humor e simplicidade, estes comentários são um vislumbre da doutrina do Concílio Vaticano II sobre a santidade dos leigos, chamados a dar o testemunho de uma vida em Cristo no seio das estruturas temporais, no meio dos afazeres, não raro penosos, da vida diária.