Sinopse
História, mitologia e rituais das ordens esotéricasQuando surgiu, na Alemanha do início do século XVII, o rosacrucianismo foi definido como uma nova seita de filósofos que pregavam o desprezo aos prazeres do mundo em favor da espiritualidade. Afirmava-se que seus adeptos teriam vencido a morte com a descoberta do elixir da vida. Partidários da Fraternidade Rosa-Cruz espalharam-se por todo o mundo e, ainda hoje, há milhares de praticantes e estudiosos ligados aos mais diversos ramos da ordem. Dois caminhos paralelos percorrem a evolução dos rosa-cruzes: um deles recria a história das sucessivas fraternidades que surgiram a partir dos primeiros adeptos - os ritos, as práticas, e seus personagens fascinantes. O outro segue o desenvolvimento esotérico da ordem, examinando sua herança intelectual e espiritual, e as doutrinas ensinadas aos seus adeptos. Em A Rosa e a Cruz, o autor aborda, além das origens, mitologia e rituais rosa-cruzes, a influência que essa tradição exerceu dentro e fora do círculo imediato de seus praticantes, como na literatura ou na política.Percorrer o conteúdo da obra de McIntosh torna o leitor capaz de compreender por que o rosacrucianismo sobreviveu por quase quatro séculos, possivelmente até mais. O poderoso atrativo de seus ícones - a Rosa, definida por C. G. Jung como um símbolo profundamente fincado no inconsciente coletivo, representando o útero materno e a perfeição do equilíbrio, e a Cruz, ligada à tendência da consciência interna do homem em buscar padrões quaternários - é apenas a ponta de um imenso iceberg de simbolismo. Um simbolismo capaz de falar a cada uma das épocas com força renovada, numa linguagem que desperta profundas respostas dentro dos homens. CHRISTOPHER MCINTOSH nasceu na Inglaterra e estudou nas universidades de Londres e Oxford, concluindo o doutorado em história. Viveu na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, e reside em Hamburgo, Alemanha, onde trabalha para a UNESCO. http://www.record.com.br/novaeranovaera@record.com.br