Sinopse
Neste belo romance, o leitor entra na casa pela vigília de uma moribunda que se recusa a morrer, numa das lembranças de um narrador criado e hipnotizado por uma respeitada família matriarcal. Depois, nunca mais se escapa dela, ficamos ali pelos cômodos, na calmaria e calor de palavras e frases que aconchegam a leitura, onde o narrador recorda sua infância, numa metáfora deste texto poético, as palavras são de colheita fácil, dadas pelo autor com generosidade e beleza. Santana Filho faz do leitor o mesmo devoto clandestino de uma casa que, depois de habitada, será nossa prisão.