FORMAÇÃO DOCENTE E INTERFACES DA INCLUSÃO: EPISTEMOLOGIA E PRÁTICA

Como educadora, desejo que este estudo possa colaborar com um movimento nacional que vem discutindo a formação de professores. Contudo, esse movimento ainda apresenta lacunas que parecem impedir a articulação com a educação especial na educação básica, gerando poucos impactos nas políticas públicas. Apesar do fortalecimento crescente das políticas educacionais para oferta de formação de professores, não se percebe nos discursos aqui analisados, que os problemas iniciais em relação à educação especial tenham sido superados, visando subsidiar proposições de ações, especialmente como processo de aprendizagem, qualificação dos professores e contribuição desse conhecimento para a prática pedagógica. Frente às questões apontadas ao longo deste estudo, os conjuntos discursivos evidenciam que a decisão pedagógica, no que se refere à prática de educação inclusiva, é uma ação complexa no contexto da educação básica e exige saberes de diferentes naturezas, que vão além do campo epistemológico e prático, pois incluem aqueles que estão alicerçados na cultura de cada docente.