SUJEITOS E MEMÓRIAS: A FORMAÇÃO NA PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFIA

Este livro traz o propósito dos autores desta obra, a saber, voltar-se para si, e para o outro, no exercício do empréstimo da memória para recordá-la em coletivo, voltando-se para elas, dentro de suas histórias de vida, condição para a escrita de suas trajetórias vividas. As trajetórias de vida em narrativas (Auto) Biográficas foram construídas na interação entre os sujeitos do cotidiano dos autores e alimentadas pelos princípios de pertença que consolidam sentimentos de inclusão e que lhes proporcionaram sua identidade social e um credo gregário ao tornar as narrativas de si, e do outro, parte e conjunto da sociedade que define os autores como sujeitos de memórias. Trata-se de textos que advém dos primeiros capítulos das dissertações de mestrado apresentadas ao programa de Pós-Graduação em Educação/POSEDUC/UERN por mestrandos, hoje mestres, em 2015. Após defesas os autores decidiram publicar parte da dissertação, com opção dos primeiros capítulos por se tratarem de suas narrativas rumo ao objeto de estudo com sua aproximação à metodologia da Pesquisa (Auto) Biográfica. São pesquisadores que representam os povos do campo, os povos da cidade, os povos do mar, os povos dos quilombos, os povos dos logradouros, das ruas, dos aldeamentos indígenas, os caiçaras, as mulheres professoras militantes e que entrelaçam um diálogo como um momento no qual mantêm o orgulho moderado e, no silêncio, ocupa o lugar da fala, onde a obediência total toma o lugar da desobediência, perdem seus nomes para reavê-los no outro. O livro SUJEITOS E MEMÓRIAS: a formação na Pesquisa (Auto) Biográfica é plural e singular. É tese, é síntese e é antítese. Registramos, por último, palavras de respeito e agradecimento a todos e a todas que edificaram esse processo e, em especial, aqueles que se exercem em uma prática despida de verdades absolutas, suas verdades absolutas, se desafiam a vivenciar essa prática permitindo um processo de (Auto) Formação. Este livro é fruto daqueles que se dispõe a reinventar o cotidiano acreditando no caminho da (re) invenção.